sábado, 26 de dezembro de 2009

Maldades...

Não se cometem maldades assim desse modo que tu cometeste ontem à noite quando, vestida somente com um casaco vermelho de pai natal e um gorro a condizer, entraste no nosso quarto onde eu, concentrado, lia um dos últimos livros que comprei.

Não se entra assim, sem avisar, de casaco vermelho sobre pele morena, não se afasta o livro, não se empurra para trás, ainda que delicadamente, um pobre leitor à hora do serão...

Não se põe depois um joelho de cada lado da cara e não se leva uma coninha encharcada à boca de um pobre e desprevenido mortal e não se lhe pede "Lambe-me toda, faz-me vir, não imaginas a tesão que me deu, assim de repente..."

Não se fazem maldades destas, meu amor!

Não te vens duas vezes na minha boca inquieta, não te desces depois por mim abaixo e não me engoles o caralho entretanto comparsa das tuas maldades, sem que isso me provoque, não um ataque de coração, mas um ataque de tesão, que não é menos imponente, é só menos grave.

E depois que quase me fazeres esporrar na tua boca, depois de te deitares em cima de mim e de me tentares tapar também a mim na exiguidade do casaquinho vermelho, enterraste-te em mim e na fúria que trazias (de onde veio essa assim tão súbita tesão?!) fodeste-me loucamente e fizeste com que, loucamente, nos viéssemos os dois.

Ah! Época de boas comidas, de melhores doces e dessa única e sempre irrepetível foda que tu me dás e que de mim recebes...

2 comentários:

µrsiŋђα Ѽ  disse...

Que este ano seja de muitas realizações encantos e 2010 lápis de cor para ajudar a colorir cada um dos 365 dias que se aproxima.
2010 vem ai e teremos
2010 coisas para pensar
2010 atos para realizar.
Beijos de mel
ursinha

Simplesmente Ser disse...

Que maldade deliciosa

bjs