Saí, apaguei a luz e fechei a porta. Não voltarei a abri-la, a entrar por ela dentro, a olhar para ti e e em ti morrer.
Farei, com as recordações, uma duna onde me sentarei em dias de mais melancolia. E de cima dela verei o que quiser ver...
Saio e apago a luz. Não olho para trás, não verás como estão os meus olhos. Fecho a porta e assim crio dois mundos diferentes, dois tempos que não voltarão a encontrar-se, o meu e o teu.
Saio e fecho a porta, devagar, como quem não quer acordar uma criança em meio de sono profundo.
E nem te digo adeus, nem te digo um simples e esperançoso "até qualquer dia". A minha boca não se abre mais, todas as palavras foram ditas, todas as lutas tentadas...
Saio, apago a luz do quarto onde não mais voltarei e fecho a porta. Não saberás o sabor de mim, não conhecerás mares diferentes, não viverás um amor que não existe em mais lado nenhum.
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4 comentários:
uau!
então?
Ah, estava com saudades dos textos!
Lindo, bjos!
Muito bom..
a tempos não passava por aqui..bom ler vcs..
Abraços bom final de semana
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