quarta-feira, 27 de maio de 2009

Ai, meu amor...

Há tanto tempo já, há uma eternidade já, porque há dias que são eternidades, que não nos amávamos... Havia este desejo de ti em mim, havia em ti o desejo de mim, ambos se complementam, nenhum tem razão de ser sem o outro...
E na noite passada, demos vazão a este nosso desejo, à tesão que nos inundava há demasiados dias, há dias que são eternidades!
Foste tu quem, em boa hora, me desafiou quando, ao fim do dia me disseste que me me querias amar, "logo à noite". Só sorri, talvez com ar de guloso, mas isso não pude ver.
E foi nesse "logo à noite" que me pegaste na mão e me levaste para o quarto, te despiste a pouco e pouco, ao mesmo tempo que, a pouco e pouco, me despias, como se jogasses com peças de xadrez, troco esta por aquela, o lance agora é este, defende-te se puderes, dizias com os olhos, mas eu não me defendi.
E depois, nus, beijaste-me o corpo todo, a tua língua, sem pudor, apoderou-se de mim, a tua boca apoderou-se do meu caralho, que mamaste por uns momentos, pedi-te que não insistisses muito, a tesão era de mais, mas meteste-o todo na boca, devagar, com movimentos lentos, chupaste-o, lambeste-o e eu... eu morria de desejo em cada simples movimento da tua língua, da tua mão!
Pedi-te as maminhas, as saudades delas eram mais que muitas, deste-mas na boca com as tuas mãos, mamei-as, mordi-as, lambi-as e, oh! tesão das tesões, levaste a tua língua a juntar-se à minha nesse gesto de as lamber e as nossas línguas tocavam-se e depois juntaram-se dentro da minha boca, dentro da tua boca.
Pedi-te e ajoelhaste-te por cima da minha cara, o teu grelo inchado e vermelho, desafiador, direito à minha boca e eu chupei-o, mordi-o, louco, louco de desejo, agora já era a tua coninha toda dentro da minha boca. Meti dentro dela os dedos que depois levei à minha e à tua boca para serem chupados, molhei-te o cuzinho com eles e aí, nesse momento em que os meus dedos passavam pelo teu cuzinho lindo e o pressionava, disparaste numa loucura de tesão, saíste de cima de mim puseste-te de gatas e disseste-me "Fode-me depressa, meu amor, fode-me à bruta, não posso mais..." e eu deixei que a tua mão levasse o caralho que é teu para dentro da coninha encharcada nesse mel delicioso, nela me enterrei, suspirei, finalmente dentro de ti...
Voltei a passar os dedos pelo teu cuzinho, tu tiveste dentro de ti outra tempestade qualquer, tiraste-me o caralho de dentro de ti e disseste-me "Enraba-me... Amor, enraba-me à bruta, preciso dele nesse cu..." e eu meti-lhe a cabecinha lá dentro, perguntei se doía, tu disseste "Não quero saber se dói ou não, enraba-me já, enterra-te todo, foda-se, que tesão..." e eu enterrei o meu caralho todo dentro do teu cuzinho apertado e com esse gesto enterrei-me a mim todo dentro de ti, a alma, o desejo, eu, só havia eu e tu, mais nada, os teus gritos de gozo e paixão, o tempo foi todo, o tempo não foi nenhum, fodemos assim à bruta, viemo-nos nuns segundos que foram uma eternidade, tal a intensidade do desejo que nos era comum... Esporrei-me com uma violência inusitada, fruto da falta de ti, tu vieste-te na mão, não sei bem como foi, nem vi, só senti, só adivinhei, há coisas que mesmo que não se vejam, sabem-se!
"Morri... Eu acho que morri...", disseste tu numa voz rouca, apaixonada!
Caíste por baixo de mim, caí por cima de ti, é assim que se morre depois do desejo saciado... Um tempo de acalmar a respiração e como sempre, como sempre, quando tirei com cuidado o meu caralho de dentro do teu cuzinho que adoro, disseste-me "Espera, não te vás embora, sabes que não quero perder nada do que é meu...", eu percebi, sei sempre o que queres, pegaste no meu/teu pau e meteste-o na boca e nem um nadinha de esporra lá ficou, é toda tua, ficaste com ela toda...
Um beijo da tua boca na minha, a tua saliva a escorrer para a minha boca (adoro que me faças isso) um abraço e ficámos assim deitados, por outra vez, também ontem à noite não fomos tomar banho, ficámos com os cheiros dos nossos corpos, não há perfume que se iguale ao cheiro de ti depois de fazermos amor. Um dia, um dia qualquer, hei-de pedir a quem saiba que me diga de onde vem esse teu cheiro, onde fica, em ti, a nascente dele, se é no corpo, se é na alma...
Adormecemos, tu sorrias, eu só sabia, aliás só sei olhar para ti e ver-te adormecer nos meus braços!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Peace and love...

Foto: Carlos Hauck
I was thinking and ... I really don´t care!!

terça-feira, 19 de maio de 2009

Fim de tarde

Imagem: Ricardo Costa

É assim que gosto de ficar à tua espera,ao fim da tarde... nua, só com os meus saltos altos, para te mostrar que estou disponível para ti,para me foderes. Mas que se não me quiseres, estou pronta para vestir o vestido rosa claro, que me cai tão bem, e sair para jantar fora...

Uma mulher nunca se fica!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Hoje vai ser assim!



Tantos anos a dançar permitem-me que o faça com gosto, prazer, e alguma exigência.
Hoje será assim! Na dança sou tão natural e decidida como na cama com ele...transpiro o mais íntimo de mim, o meu "eu"mais escondido... O desfecho da noite será o mesmo que o deste video :)

E aproveito para vos perguntar, amigas bloguistas, se costumam dançar ou já o fizeram com o vosso amor ou para ele... e aos amigos bloguistas pergunto se gostam de apreciar o espectaculo :)
Beijos sensuais....bailarinos...perfeitos!

sábado, 16 de maio de 2009

Posição Dádiva


Se fosses tu a escrever este post, tenho a certeza que iria ficar encantador, como tudo aquilo que descreves com o perfeccionismo que te caracteriza. Mas como sou eu a escreve-lo, não me atrevo a contar como foi ontem ... tenho a nítida sensação que estragaria um momento que foi perfeito...intocável, simplesmente ideal...
Uma falta de ti...uma vontade louca dos nossos corpos..
Não gosto de dar-lhe o nome de 69...damos-lhe o nome de dádiva... na minha boca...na tua boca!
Amo-te!


Queridos bloguistas, um fim-de-semana cheio de harmonia nos vossos sentimentos! Sejam acima de tudo sinceros convosco! A resposta está sempre em nós e não no outro! Beijos da amiga T.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

O meu valor!

Foto: Lany Costa
Acordei, tomei banho...calcei os meus saltos altos, o meu vestido preto e o casaco curto,atei o cabelo, pus o meu perfume fresco e saí.. hoje apesar de não ter a mínima razão para estar bem...fiz do meu primeiro passo na rua, uma certeza!
Somos aquilo que somos, temos o nosso valor... a verdade é que quando gostamos de nós, saímos à rua com um sorriso, passos certos, certezas quase absolutas, sentimo-nos muito melhores. E quando damos por nós, sentadas numa esplanada..a beber o nosso café da manhã..reparamos que somos o centro das atenções, na discriçao e na simplicidade...ainda assim..o centro! Gosto de ser olhada, admirada, elogiada, mas nada disso vale a pena se eu não reconhecer o meu valor!
Beijos

sexta-feira, 8 de maio de 2009

De modo que...

...o desejo apoderou-se de nós, depois dessa noite de mimo, tranquila, eu fiquei o dia todo com esse desejo de ti, tal como tu ficaste com o desejo de mim. E imaginei que te iria foder à bruta, que iria assim descarregar nessa foda o medo, a angústia que seria perder-te...
Mas não! Ao entrar no quarto e ver-te deitada, outra vez, enroscada sobre ti própria, a sorrires para mim, o coração encheu-se-me outra vez de ternura! Mas a tesão não se foi, claro.
De modo que me deitei ao teu lado, beijei-ta a boca como se nunca a tivesse beijado, como se a quisesse descobrir outra vez. Despimos-nos... Beijei-te o corpo todo, a cara, as mãos... Mais demoradamente nas tuas maminhas, adoro mamá-las, morder-lhes os biquinhos, sem dor, chupá-los... Beijei-te a barriga, tu deitada de costas e eu a navegar pela tua barriga, pela tua boca e pelas maminhas que são só minhas, eu sei que são só minhas. Levei uma mão à tua coninha, sentiste e abriste as pernas, levaste a tua mão para cima da minha, uma borboleta em cima de outra borboleta, guiaste-me os movimentos, levaste-me a mão para onde ela devia ir e como devia ir. Meti, porque me disseste para o fazer, um dedo dentro da tua cona, encharcada, logo o tirei e levei-o à boca para te provar... Voltei a metê-lo lá dentro, tão quente, tão molhada, tão doce... Depois, com o teu mel molhei-te o cuzinho, arrepiaste-te toda, gemeste, abriste-te para mim, fico louco de tesão só de te acariciar o cuzinho.
Deitei-me em cima de ti, o meu/teu pau encostado a ela, a minha boca na tua. Quando achaste bem, pegaste nele e enterraste-o todo dentro de ti, abraçaste-me o corpo com as pernas e os braços, as bocas já não se sabia bem qual era a de quem...
Ficámos assim, por um momento grande, o meu caralho teso dentro de ti, quase sem nos mexermos, só as bocas se beijavam e falavam, as mãos e os olhos também disseram muita coisa, o teu corpo era uma mar de pequenas ondas a cujo ritmo o meu balançava...
Até que me disseste, "Meu amor, fode-me agora... Fode-me agora..." e as nossas respirações dispararam, os corações partiram à desfilada não sei bem para onde, e o mar do teu corpo já era tempestade e fúria e tesão eu disse-te "Sim, deixa-me foder-te toda, meu amor, minha...", tu ouviste esse silêncio, pediste, num grito, "Diz o resto, meu amor, meu homem, diz, chama-me o que quiseres, anda..." e eu disse, "Deixa-me foder-te toda agora, minha putinha, meu amor..." e tu gritaste como nunca e o teu corpo e o meu estavam um no outro como nunca, "Sim, sou a tua putinha, fode-me, fode a tua putinha, meu amor...", gritaste e não podemos suportar mais a ânsia e numa explosão de tudo, viemo-nos um no outro, "Ai meu amor, que me esporro todo para ti, amo-te... É tua, esta esporra... Toma...", não sei se disse, se pensei, se gritei, "Sim, é minha, só minha, dá-ma... quero-a, já.... aiiiii", gritaste e assim desmaiámos um no outro, sim porque houve um instante qualquer em que partimos os dois para qualquer lado, juntos, mas não sei bem para onde...
Saí de dentro de ti e tu fizeste o que nunca deixarás de fazer, beijaste o teu/meu caralho, lambeste-o e depois vieste com a tua à minha boca e tudo me deste, a tua saliva para dentro de mim tudo me deu e tudo me disse...
Acho que dissemos ao mesmo tempo, um ao outro, "Amo-te", antes de adormecermos abraçados, molhados de nós próprios, nem o banho habitual fomos tomar. Fizemos bem em não tomar banho depois. Creio que o banho iria sujar o que tão lindo tinha acontecido!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Não podia...


Não podia deixar de lutar por ti, que sentido teria tudo sem ti? Por isso não te deixei fugir de mim e por saber que me amas, não estranhei que a porta do teu quarto estivesse aberta quando, ontem à noite, a empurrei e ela se abriu suavemente.
Estavas deitada, enrolada sobre ti própria, a pálida luz que te enfeitava o quarto fez brilhar as lágrimas no teu rosto. Deitei-me ao teu lado, abracei-te, aninhaste-te no meu peito e disseste-me "Sim, deixa-me ficar assim...". Beijei-te as lágrimas e com elas saciei a minha sede de ti.
Senti a tua respiração no meu peito, adormeceste nos meus braços, berço de ti...
Senti todos os suspiros da tua alma durante a noite, fiquei a ver-te, a sentir-te...
Amo-te...

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Saudades minhas!


Quartos separados, é verdade!
Corpos separados, true!
Costas voltadas, sem duvida...

mas sabem que uma mulher sozinha orienta-se à mesma não é?
Sabem que o tesão é uma coisa muito bonita que não se deve deixar aquém...
Ai não pode mesmo!
Toco-me, lembro-me de como sou, sinto-me..
E o prazer que é vir-me...apenas para meu gozo!!

AIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII !!!!!!!

Não sentem algumas vezes saudades vossas, de estarem convosco mesmos? Hum?

terça-feira, 5 de maio de 2009

Preciso...

...dizer-te, ao ouvido, num sussurro, como te amo! Sei que não o sei dizer, mas tentarei. Talvez o consiga dizer sem palavras. Talvez o diga com os olhos. E pode ser que oiças no arrepio da minha pele ao contacto com a tua, o quanto te amo... Pode ser que vejas na minha mão à procura de ti, o como te amo! Direi com a minha boca, juntinho a ti, "Amo-te", mas é pouco dizer isso. É pouco dizer isso, mas sei que tu saberás encontrar em cada sopro de ar que se usa para dizer essa palavra, tudo o que ela leva de dentro de mim para ti. E dizer "Amo-te" então já não será pouco, porque tu lhe darás o tudo que ela encerra.
Basta que olhes para dentro dos meus olhos e verás tudo lá. Basta que pegues na minha mão e me leves contigo e tudo saberás. E então dir-te-ei "Amo-te", sabendo que ao dizê-lo tudo digo e tu tudo entendes.
Como um rio que não tem outro remédio senão desaguar no mar, o meu amor mistura-se em ti, deixa de ser só o meu amor por ti, para passar a ser outra coisa que ainda ninguém sabe dizer. Eu também não sei dizer, mas sei sentir.
Deixa-me dizer-te baixinho, ao ouvido, "Amo-te" e afinal ficaremos a saber que essa palavra é a que deve ser dita, porque com ela eu tudo digo, porque com ela tu tudo sabes!
E tudo sentimos!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

É preciso muita alma..



Sim,sou meio atrapalhada,sim sou ciumenta, sim tenho razões para isso...
O mínimo que eu pedia era exclusividade, sinceridade, que não me mostrasse uma coisa e na verdade ser outra. E que todo o mundo soubesse como sou importante. Não é o que queremos todas? Não confio..não acredito em mais nada :(
Ai como me sinto pequenina...
aiiiiiiii!

domingo, 3 de maio de 2009

Desculpem a ousadia...

...mas se eu não lutar pela minha querida T, quem o fará?!

Se eu fosse poeta verdadeiro,

Daqueles que fazem poesias

Que deixam o mundo inteiro

A lê-las durante dias e dias,


Tu serias, não duvides, o tinteiro

De onde todas as tintas tirarias,

E num beijo terno e derradeiro

Tudo dentro de mim verias.


E com essa tinta do teu olhar,

Com essa folha de branco papel

Saída do teu corpo que a mim se desse,


Faria um poema de espantar,

Com cheiro a flores e sabor de mel,

E que tudo, tudo, a ti dissesse!